Projeto resgata e celebra a herança cultural das comunidades quilombolas do Paraná


 Clarice Tenório Barbosa, uma das protagonistas das narrativas teatrais, personifica a resiliência e a rica herança das comunidades quilombolas.


Promovido pela Encantar - Ensino e Cultura em parceria com o Instituto História Viva, o projeto leva a comunidade histórias quilombolas em forma de teatro

 

“Espetáculos de Histórias Vivas Quilombolas: Uma Jornada de Memórias e Cultura" se destacam como uma homenagem à riqueza cultural das comunidades quilombolas do Paraná. Promovido pela Encantar - Ensino e Cultura em parceria com o Instituto História Viva, o projeto converte histórias de vidas de idosos em impactantes peças teatrais, levadas a escolas, hospitais e locais comunitários.

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Roseli Bassi, fundadora do Instituto História Viva e coordenadora do projeto, destaca que o objetivo vai além do entretenimento: "Queremos resgatar e compartilhar as memórias das comunidades quilombolas, fortalecendo suas expressões culturais e conectando-as com as novas gerações." As histórias de vida dos idosos quilombolas, como a de Clarice Tenório Barbosa, de 64 anos, ganham vida através do teatro, preservando assim tradições e ensinamentos que resistem ao tempo.

Educação e Cultura em Foco

Além das apresentações teatrais, o projeto oferece oficinas de capacitação e atividades interativas, que estimulam o interesse pela arte entre crianças e jovens. A abordagem não apenas valoriza a herança cultural, mas também promove a inclusão social ao plantar sementes de respeito e valorização das culturas ancestrais. "É essencial que todos os alunos tenham a oportunidade de se conectar com essas histórias inspiradoras", ressalta Roseli.

Em Busca de Novos Apoiadores

O sucesso das apresentações tem impulsionado a busca por novos patrocinadores, visando expandir o alcance do projeto para mais escolas e comunidades. "O feedback que recebemos é unânime: esta iniciativa transforma vidas e enriquece nossa compreensão da diversidade cultural brasileira", afirma Roseli, enfatizando a necessidade de apoio contínuo para perpetuar esse legado.

Próximos Passos

À medida que avança, o projeto "Espetáculos de Histórias Vivas Quilombolas" não apenas celebra, mas também preserva e fortalece as raízes culturais das comunidades quilombolas. Com histórias que transcendem gerações, a iniciativa promove um diálogo vivo entre o passado e o presente, inspirando um futuro mais inclusivo e culturalmente rico.

Um Tributo à Sabedoria Ancestral

Clarice Tenório Barbosa, uma das protagonistas das narrativas teatrais, personifica a resiliência e a rica herança das comunidades quilombolas. Desde os seis anos, ela cuidava dos seus seis irmãos enquanto sua mãe trabalhava, aprendendo habilidades tradicionais como a arte de fazer chapéus de palha trançados. Sua história é um testemunho vivo da sabedoria e da força transmitida de geração em geração.

No mês de agosto serão 13 apresentações em escolas, mas apenas no dia 03, sábado, será aberta ao público e acontecerá as 10 horas da manhã, na Casa de Leitura Manoel Carlos Karam, ao lado do Parque Barigui, no bairro Santo Inacio, em Curitiba.

Para Roseli Bassi, “este projeto não apenas ilumina as histórias de idosos das comunidades quilombolas, mas também ilumina o caminho para um entendimento mais profundo e respeitoso da diversidade que molda o tecido da sociedade brasileira”.

 

SERVIÇO

Data: 03/08/2024 às 10h

Local: Casa de Leitura Manoel Carlos Karam (Rua Batista Ganz, 453)

Valor: Gratuito

Classificação indicativa: Livre

 

 

 

As histórias encantadas também são gravadas para o Youtube.

Acesse a agenda completa em www.encantar.art.br

 

Sobre o Instituto História Viva – Fundado em 2005 pela gestora Roseli Bassi, o Instituto História Viva, que atua em parceria com a Encantar Ensino e Cultura, tem como objetivo maior transformar ambientes de dor e sofrimento por meio da literatura oralizada. Por meio deste trabalho, a ONG, que nasceu em Curitiba e, hoje, atua em vários estados brasileiros, tem incentivado a leitura, a educação e a cultura brasileira. Em 18 anos de existência, a entidade já formou 3.560 voluntários na arte de ouvir e contar histórias. Seus voluntários apresentam perfis variados e são capacitados a ouvir, escrever, contar e recontar histórias clássicas, casos de vida e contos da literatura brasileira no intuito de levar alegria a indivíduos em situações de fragilidade física e emocional. A seriedade desse trabalho tem rendido premiações diversas à entidade nos segmentos de cultura, educação e ação social. Saiba mais: www.historiaviva.org.br / www.facebook.com/institutohistoriaviva.

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